Máquinas  27/04/2022 | Por: Redação

ABIMAQ

Receita do setor de máquinas e equipamentos cai 5,3% no 1º trimestre

Por outro lado, o mês de março revelou crescimento de 14,3% no faturamento da indústria na comparação com fevereiro


A indústria brasileira de máquinas e equipamentos iniciou 2022 com desempenho inferior ao verificado em 2021. Nos três primeiros meses do ano houve recuo de 5,3% na receita líquida do setor em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, o mês de março revelou crescimento de 14,3% no faturamento da indústria na comparação com fevereiro.

Os números do primeiro bimestre do ano indicam que a desaceleração da atividade industrial, iniciada no último trimestre de 2021, principalmente nos setores ligados ao consumo das famílias, continuam impactando negativamente os investimentos produtivos de alguns segmentos.  Na comparação interanual a queda se deu principalmente nas vendas de máquinas no mercado doméstico (-7,8%)

Exportações

As exportações mantêm a tendência de forte recuperação verificada a partir do segundo trimestre de 2021. Em março o setor exportou US$ 1,012 bilhão em máquinas e equipamentos, volume 15,4% acima do observado em fevereiro de 2022 e 45,3% superior a março de 2021 (U$ 696 milhões). No primeiro bimestre, o setor acumulou alta de 36,6% nas suas vendas para o mercado externo.

Importações

As importações de máquinas e equipamentos registraram crescimento de 9,1% em março na comparação com fevereiro. No primeiro trimestre a alta foi de 15,9%. Em média o Brasil vem importando quase US$ 2 bilhões por mês em máquinas e equipamentos, US$ 150 milhões acima da média observada em 2021.

Consumo Aparente

O consumo aparente de máquinas e equipamentos, resultado da soma das maquinas importadas com as produzidas localmente e direcionadas ao mercado interno, registrou crescimento de 10,9% na comparação com o mês de fevereiro. Na comparação interanual, por outro lado, houve queda de 13,4%. No período houve queda na produção direcionada para o mercado local de 9,6% e também nas importações quando deflacionadas e convertidas para reais (-20,5%). No primeiro trimestre o país registrou queda de 7,7% nos investimentos em máquinas e equipamentos.