Automotivo  16/09/2024 | Por: Redação

Veículos Comerciais

Iveco e Mercedes vencem Selo Maior Valor de Revenda 2024

Modelos Daily Chassi e Sprinter 416 obtiveram as melhores avaliações nas categorias Caminhões e Utilitários de Carga


Com índices positivos de 16,1% e 14,5%, após três anos de uso, o Mercedes-Benz Sprinter 416 e o Iveco Daily Chassi obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Caminhões e Utilitários de Carga, na 10ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme. A entrega dos troféus às empresas vencedoras de 15 categorias aconteceu no último dia 12 de setembro, na sede da Fenabrave – Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores, em São Paulo.

No ano passado, os organizadores decidiram subdividir a categoria Pesados em caminhões “Até 400 cv de potência”, “De 401 cv a 499 cv” e “Acima de 500 cv”. Nesta 10ª edição, foi subdividida a categoria Semipesados em 4x2, 6x2, 6x4, 8x2 e 8x4 porque as aplicações e faixas de preços são bem distintas, passando assim de onze para quinze categorias.
 
Além dos “Campeões Gerais”, outros treze modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais 2024. Na categoria Utilitários, além do Iveco Daily Chassi (camioneta de carga e campeão geral +14,5%), venceram o Mercedes-Benz Sprinter Furgão (furgão de carga -1,2%), Peugeot Expert Furgão (furgoneta de carga -2,3%) e o Mercedes-Benz Sprinter Van 416 (minibus +10,7%).
 
No grupo Caminhões, o Mercedes-Benz Accelo 1016 (leve +12,7%), o Iveco Tector 11-190 (médio +7,3%), Volkswagen 26-260 Constellation (semipesado 6x4 -2,9%), o Mercedes-Benz Atego 2426 (semileve 6x2 +5,9%), o Mercedes-Benz Atego 3030 (semipesado 8x2 +9,8%), Volvo VM 270 (semipesado 8x4 +4,4%), Volvo VM 270 (semipesado 4x2 -2,0%), o Mercedes-Benz Atego 2730K 6x4 (pesado Até 400 cv -2,8%), o Volvo FH-460 6x2 (pesado De 401 cv a 499 cv +3,9%), e o Volvo FH-540 6x2 (pesado Acima de 500 cv +8,6%).
 
Em dez edições do SMVR-VC, de 2015 a 2024, a Mercedes-Benz venceu em 36 categorias entre Utilitários e Caminhões. Em nove oportunidades, a marca alemã cravou o título de “Campeão Geral”. Na sequência, a Volkswagen faturou em doze categorias e dois com o título máximo; a Renault, em sete categorias e três com título de “Campeão Geral” e a Hyundai em cinco oportunidades e três melhores colocações em Utilitários. A Kia Brasil, com o Bongo K2500, na categoria “camioneta de carga”, venceu em 2021, 2022 e  2023. Fiat (9x), Ford (3x), Iveco (4x), Peugeot (1x), Scania (8x) e Volvo (9x) também venceram nas categorias, mas não anotaram o maior valor de revenda na classificação geral de Utilitários ou de Caminhões.                        
 
Na avaliação de Luiz Cipolli Junior, responsável pelo estudo, “os resultados obtidos pela Mercedes-Benz, nos últimos dez anos da certificação, demostraram claramente o reconhecimento do mercado, por meio da qualidade do produto em si, mas em especial pelos serviços de pós-venda oferecidos pela montadora alemã. Assim, como os demais índices mostram a prioridade que as empresas oferecem aos veículos de trabalho”.
 
Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há 23 anos, é pela décima vez que a Agência Autoinforme faz a premiação do setor de utilitários de carga e caminhões, com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e, por consequência, preservar os investimentos de caminhoneiros autônomos e frotistas.
 
Para formar o índice de valorização, foram considerados os preços médios dos veículos zero quilômetro praticados em julho de 2021 e seus modelos correspondentes com três anos de uso, ou seja, em junho de 2024, geralmente prazo médio de substituição para fins de renovação de frota.
 
Outro critério mantido foi subdividir os veículos em dois grupos, utilitários de carga – com quatro categorias – e caminhões – com outras onze. A partir desse modelo, analisamos 159 modelos, dos quais 132 de caminhões e 27 de utilitários. Desse total, este ano, 40 modelos obtiveram índices positivos e 119 com índices de depreciação.
 
“A depreciação/valorização depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a certificação possa servir de balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, argumenta Joel Leite, diretor da Agência Autoinforme.