Automotivo  09/09/2024 | Por: Redação

ABEIFA

Vendas de carros importados crescem 5,5% em agosto

Entidade está preocupada e se manifesta contra pressão por antecipação do imposto de importação de eletrificados


As dez marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 9.291 unidades, anotaram em agosto último aumento em suas vendas de 5,5% ante julho, quando foram comercializadas 8.808 unidades. Comparado a agosto do ano passado, a alta é de 162,7%: 9.291 unidades contra 3.537 veículos.
   
No acumulado de janeiro a agosto, importados mais as unidades aqui produzidas, a Abeifa soma 63.849 unidades, 210,9% mais em relação aos primeiros oito meses de 2023, quando foram emplacadas 20.540 unidades.
 
Destaque especial novamente para os dados de emplacamento de veículos eletrificados no período de janeiro a agosto: os 57.542 veículos eletrificados importados e emplacados pelas associadas à Abeifa, o que representam 52,6% do mercado total de 109.317 unidades emplacadas.   
 
Participações

Em agosto último, com 9.291 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 4,2% do mercado total de autos e comerciais leves (223.196 unidades). As 63.849 unidades emplacadas nos primeiros oito meses do ano representam marketshare de 4,2% do total de 1.527.447 unidades do mercado interno brasileiro.

ABEIFA rechaça pressão por antecipação do imposto de importação de eletrificados

Diante do pronunciamento do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no último dia 2 de setembro, em Goiana, PE, de que “o governo está considerando o pedido da Anfavea de antecipação imediata do imposto de importação de eletrificados ao patamar de 35%, percentual previsto para julho de 2026” e também da manifestação da indústria local, em coletiva do último dia 5 de setembro, a Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores -  refuta quaisquer manobras ou pressão da iniciativa privada junto ao Governo Federal por mudanças das regras, quando os importadores já aceitaram o escalonamento do imposto e têm programação de médio e de longo prazos.
 
Em nota à imprensa, do dia 2 de junho último, a Abeifa já havia se pronunciado que a entidade “solicita previsibilidade nas políticas industriais do setor automotivo brasileiro, sobretudo em respeito aos clientes/consumidores que têm o direito ao acesso e a escolha por tecnologias de ponta. Reforça ainda que o argumento (antecipação do imposto do importação) de que políticas protecionistas não trazem benefícios ao Brasil, ressaltando que nos anos 1990, não fossem a abertura do mercado interno para veículos importados, o País não teria o parque industrial de hoje com algumas dezenas de fabricantes. Medidas protecionistas ou barreiras alfandegárias artificiais são ineficazes. A médio e longo prazos, são prejudiciais a toda a cadeia automotiva. Mas em especial ao Brasil”.