Acreditar que tudo pode mudar e ficar melhor é uma dádiva que os otimistas carregam em sua índole. O ano mudou, o governo mudou e as esperanças se renovaram. Assim, mesmo com os enormes desafios pela frente, estamos sempre empenhados em resolvê-los, sem esperar grandes auxílios externos.
O mercado de borracha surfou em 2022 entre ondas de reajustes de matérias-primas e escassez de produtos ou atrasos esporádicos na logística, mas de uma maneira geral conseguiu fechar seus resultados no azul. O crescimento foi considerado modesto, mas importante frente a outras economias da América do Sul e da Europa, que amargaram balanços impactantes.
A grande mensagem desta edição é a rápida evolução dos desenvolvimentos das tecnologias digitais, que demandam novas alternativas de mobilidade e soluções sustentáveis ao meio ambiente. A nova conjuntura exige planejamento, educação e intensos investimentos na digitalização dos processos, obrigando a economia brasileira a ficar muito atenta a estas transformações, compreendendo que a globalização tecnológica é importante e necessária, com importações e exportações agregando valores à sociedade. Sem educação geraremos uma legião de excluídos digitais.
O Anuário da Borracha deu uma mostra do que jovens brasileiros estão desenvolvendo na área de borracha, utilizando criatividade e engenhosidade. Resta aos capitães da indústria evitarem trapalhadas protecionistas e os governantes políticas estatizantes. Nosso futuro é melhor gerido quando temos as rédeas em nossas mãos! Boa leitura amigos!